Gastronomia de Portugal / Food of Portugal

A culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e os frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adoptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão correctas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.

A dieta mediterrânica

Após o 25 de Abril de 1974, alguns nutricionistas portugueses resolveram criar um esquema que resumisse as virtudes nutricionais da tradicional dieta mediterrânica. Elaborou-se uma nova versão deste esquema, a Roda dos Alimentos que mantinha, contudo, a proporção e variedade de alimentos conotados com este tipo de alimentação.
Com a adopção em Portugal da nova pirâmide dos alimentos, divulgada pela Organização Mundial da Saúde, a chamada dieta mediterrânica ganha ainda mais destaque. Estudos diversos parecem indicar que Portugal é o país "mediterrânico" que menos alterou os seus hábitos alimentares tradicionais, apesar de nem ser banhado por este mar.

O pão


Folar de Chaves
O pão é, sem dúvida, um dos alimentos base da alimentação portuguesa. Existe em diversas formas ao longo do território nacional, não se limitando ao pão de trigo, de que o pão alentejano é talvez o mais representativo, existindo também a broa de milho, típica do Norte de Portugal, ainda que apreciada em todo o país, o pão de centeio (por exemplo, da Serra da Estrela), etc. O pão alentejano, geralmente de grandes dimensões (pão de quilo) e com miolo compacto, é pensado para durar mais do que um dia (algumas variedades são ainda mais apreciadas no dia seguinte à cozedura) e é utilizado em diversos pratos como as açordas e as migas à Alentejana.

Broa de Avintes a sair do forno de lenha.
Fora do Alentejo, continua a utilizar-se pão para outros pratos, como o torricado (um pão grande, torrado com azeite e que é servido como acompanhamento, próprio do centro do país), o bacalhau espiritual, diversos ensopados e, entre os doces, as rabanadas ou fatias-paridas, os mexidos, etc. Note-se que o doce de Évora designado como pão de rala não leva pão na sua confecção.
No norte de Portugal, junto ao Porto, é célebre a designada vulgarmente "broa de Avintes". Existem outras espécies de pão, como a fogaça, a rosca (o pão vulgarmente utilizado no norte, ao Domingo, dia em que o padeiro não vai levar o pão a casa), as “caralhotas” de Almeirim (pães redondos e de tamanho médio, especialmente apreciados quando acabados de sair do forno), o pão-com-chouriço (frequente em feiras e festas, onde é consumido quente, cozendo no forno com o chouriço já no seu interior), os folares (próprios da Páscoa), etc. No norte de Portugal, há ainda a referir as "bolas" (lê-se "bôlas") que tanto podem significar grandes pães com carne misturada (em Trás-os-Montes) ou pães baixos, redondos e compactos servidos com sardinhas ou carne (como acontece em algumas partes do Minho).

O azeite


Azeitonas na oliveira, base do Azeite
O azeite é o alimento indicado para a dieta dos Portugueses, principalmente utilizado como condimento nas sopas de legumes, nas migas à moda da beira (em que se misturam feijões, couve e pão de milho), no bacalhau assado, onde é acompanhado com bastante alho, etc. Mesmo na doçaria, o azeite também se faz presente, como em alguns bolos, principalmente alentejanos, mas também em diversas "broas de azeite". As batatas cozidas, servidas juntamente com diversos pratos, como peixes grelhados, são geralmente regadas com azeite, um golpe de vinagre, salsa e cebola picada.
Grande parte dos pratos começam por ser preparados a partir de um refogado de cebola e/ou alho, mais ou menos puxado (mais ou menos escuro), em azeite.

O vinho


Vinho do Porto.
Portugal orgulha-se especialmente dos seus vinhos que também apresentam uma variedade impressionante, consoante a região onde são produzidos. Os vinhos generosos, de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce (mas nem sempre) incluem o inevitável vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos, o moscatel de Setúbal, entre outras variedades, como os vinhos “abafados”, em que o mosto não chega a fermentar porque é diluído em aguardente.
As regiões produtoras de vinho mais afamadas são, sem dúvida, o Alentejo e o Douro, ainda que mereçam referência outras regiões: Dão, Terras do Sado, Bucelas, etc.
No Minho existe a região demarcada do vinho verde, que se bebe jovem e fresco. Ao contrário do que muitas pessoas pensam (mesmo alguns portugueses), o vinho verde não é um tipo específico de vinho branco. De facto, existe vinho verde tinto (o que é, aliás, mais consumido no Minho) e vinho verde branco.

Sopas e cozidos

Os produtos hortícolas são muito utilizados para diversos fins: saladas, sopas de legumes, cozidos, etc. São frequentes as sopas frias, como o gaspacho, no Alentejo, as “picadas” (pepino picado com água fria, sal, vinagre e azeite), além de diversas sopas de legumes. Estas costumam resultar da adição de legumes (nabiças, couve, espinafres, etc) a uma base de puré mais ou menos espesso (consoante os gostos) de batata, cenoura e, eventualmente, cebola. O caldo verde, composto por puré de batata e couve-galega cortada em tiras muito finas é talvez a mais famosa das sopas portuguesas. No norte de Portugal é comum acompanhar o caldo verde com rodelas de chouriço. Note-se que na região do Alentejo dá-se outro significado à palavra “sopas” que são, nessa acepção, semelhantes às açordas – pedaços de pão num meio líquido aromatizado, que acompanha outros ingredientes, geralmente ovos, carne, ou peixe.

Cozido à portuguesa tradicional e

seus acompanhamentos.
O cozido à portuguesa, considerado por muitos como o prato nacional, é composto por uma grande diversidade de ingredientes cozidos em água abundante – as receitas variam muito de local para local, havendo muitas que reclamam ser mais legítimas que outras. Contudo, é costume referir como ingredientes mais utilizados as diversas qualidades de couve (couve-galega, couve-lombarda, tronchuda, etc), batatas, feijão, cabeças de nabo, cenoura, enchidos (chouriço, farinheira, moura, etc), outras carnes, geralmente de porco, e, por vezes, adições de carnes de frango ou galinha.
As saladas mais confeccionadas são as de alface e de tomate. É curioso notar que existe, em algumas regiões do país, uma certa confusão na linguagem popular entre os termos que designam alface e salada, como se ambos se referissem à mesma coisa. A salada de tomate costuma ser aromatizada com orégãos.

Enchidos


Uma montra de enchidos portugueses.
Alguns produtos e enchidos portugueses fazem parte de uma lista restrita que a Comissão Europeia atribuiu a menção de Denominação de Origem Protegida nomeadamente, para a zona de Estremoz e Borba, tais como, a Paia de Toucinho, o Chouriço de Carne, a Paia de Lombo, a Morcela,os Maranhos, o Chouriço grosso.
No Nordeste de Portugal, a criatividade popular permitiu a confecção de enchidos à base de pão e carne de galinha, denominadas alheiras. Foram criadas como forma de reacção por parte dos judeus Portugueses no século XVI, ao dilema de não lhes ser permitido comer carne de porco por motivos religiosos e o imperativo de dar entender que se tinham convertido ao cristianismo.

Temperos

Em termos gerais, é no sul que se usam mais as ervas aromáticas. Enquanto que no norte de Portugal se usa quase exclusivamente a salsa, o louro, a cebola e o alho, no sul, especialmente no Alentejo, utilizam-se os coentros, as mentas (hortelã, poejo, etc), os orégãos, o alecrim, etc. Desde que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia que os Portugueses utilizam a pimenta (designada no Brasil como pimenta-do-reino), a noz-moscada, o cravinho-da-índia, o açafrão, etc. A doçaria regional faz uso abundante da Peixe e marisco
É obrigatória a referência ao peixe consumido tradicionalmente em Portugal. Além da célebre sardinha portuguesa, o bacalhau, pescado em águas mais frias e afastadas, são os peixes mais usados pela cozinha lusitana. Não nos podemos esquecer, contudo, da grande variedade de mariscos, sem ser de viveiro, como o berbigão, o mexilhão, as conquilhas, etc. As amêijoas são utilizadas não só como principal iguaria, ao natural ou à Bulhão Pato, mas também a acompanhar outras, como na carne de porco à alentejana. Existe ainda uma grande variedade de receitas de açordas e feijoadas de marisco.

Doçaria


Pudim Abade de Priscos
A doçaria portuguesa tem grande parte da sua origem nos conventos e mosteiros portugueses no século XVI. O uso abundante de gemas de ovos em muitas destas especialidades está relacionado com o uso das claras de ovos nos conventos. As claras de ovos para a confecção de hóstias, para manterem seus hábitos (vestuário das religiosas) sempre engomados, e para a clarificação dos vinhos. Para não desperdiçarem as gemas e com o açúcar vindo do Novo Mundo, os frades e, principalmente, as freiras de Portugal aperfeiçoaram as receitas ancestrais. A criatividade conventual extravasava em doces ricos em açúcar, em gemas de ovos, em frutos secos e em amêndoas.
Entre outros doces que importa referir, há ovos moles de Aveiro, cuja fórmula e método de produção original se deve às freiras da Ordem dos Carmelitas no século XIX, o pastel de nata (incluindo os famosos pastéis de Belém que nasceram no Mosteiro dos Jerónimos), queijadas de Sintra, conhecidas desde o século XIII, e os agora já célebres travesseiros da Periquita, os pastéis de Tentúgal, queijadinhas de hóstia, as Tigeladas de Abrantes, o pudim Abade de Priscos, quartos de marmelada do Convento de Odivelas, barriga de Freira de Arouca, castanha doce de Arouca, cristas de galo (ou pastéis de Vila Real, pastéis de Toucinho, Viuvinhas), bolo de Dom Rodrigo (ou somente D. Rodrigo), fatias de Tomar (ou fatias da China), lampreia de Portalegre (ou lampreia de amêndoa, lampreia à antiga ou lampreia de Massapão), palha de Abrantes, trouxas de ovos das Caldas, rebuçados de ovos, atribuídos ao Convento de São Bernardo de Portalegre, pau de abóbora (ou abóbora coberta) entre outras especialidades mais ou menos conhecidas. No Algarve, principalmente, são típicos os doces de amêndoa e de figo seco; no Alentejo, a Sericá (ou sericaia), o pão de Rala, os nógados. No arquipélago dos Açores, na ilha da Graciosa são famosas as suas queijadas. De facto, quase todas as localidades têm o seu doce típico. No arquipélago da Madeira, destaca-se o chamado bolo de mel.

Pasteis de nata

 Gastronomia portuguesa no mundo


Vindalho em primeiro plano, com outros pratos de culinária de Goa ao fundo.
A presença portuguesa no mundo ao longo da história, principalmente durante os chamados descobrimentos do século XV e nos territórios do império português, influenciou em ambos os sentidos, com os Portugueses a importarem técnicas e novos ingredientes e a deixar também a sua marca em países tão distantes como o Brasil, Índia e Japão.
Da Ásia, onde eram conhecidas pelo nome narang, as laranjas terão chegado à Europa através de Portugal no tempo das cruzadas. Da Índia os Portugueses trouxeram depois laranjas doces, que plantaram ao longo das suas rotas no século XV, dada a sua importância no combate ao escorbuto que afectava os marinheiros. Desde então muitos países nomearem este fruto com o seu nome, como o Búlgaro portokal, Grego portokali (πορτοκάλι), Persa porteghal (پرتقال), e Romeno portocală. Também no dialecto napolitano de Itália, portogallo ou purtualle, no Turco Portakal, Árabe al-burtuqal (البرتقال), e Georgiano phortokhali (ფორთოხალი).

Feijoada brasileira com diversos acompanhamentos.
Para além das especiarias vindas da Ásia, cujo comércio os Portugueses dominaram - como a canela desde então muito presente na doçaria tradicional - a influência oriental na gastronomia portuguesa pode ver-se na tradicional "canja", um caldo de galinha e arroz tradicionalmente utilizado como terapia de convalescentes, que tem o seu paralelo no asiático congee, cujo nome, ingredientes e utilização são idênticos. Também do oriente os Portugueses trouxeram o Chá [1]. Em breve a Europa começou a importar as folhas, com a bebida a tornar-se rapidamente popular, especialmente entre as classes abastadas em França e Países Baixos. O uso do chá, bem como da compota de laranja amarga (orange marmalade) em Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança, princesa portuguesa que casou com Carlos II de Inglaterra) cerca de 1650.

Tempura de camarão
Terão igualmente sido os Portugueses a levar a primeira pimenta malagueta do novo mundo para a Índia, através de Espanha, onde é hoje um ingrediente fundamental [2], baseado na sua forte presença na culinária de Goa, centro da presença portuguesa na Índia.

Bolo Castella de Nagasaki
Os Portugueses deixaram também a sua influência na culinária do Brasil, com variações da feijoada e da caldeirada. E em Goa, com pratos como o vindalho, cujo nome tem origem no tempero tradicional de marinada em vinha d'alhos, e na culinária macaense. O comércio português estendeu-se ao Japão a partir de 1542. A doçaria portuguesa deixou marcas na culinária japonesa, onde introduziu pela primeira vez o açúcar refinado, originando os chamados Kompeito e ainda na adaptação dos fios de ovos e trouxas, que originaram a especialidade japonesa keiran somen (鶏卵素麺), ou "cabelos de anjo"[3] Esta receita tornou-se também muito popular na Tailândia com o nome "Kanom Foy Tong". O tradicional "pão de ló" derivou em Nagasaki no bolo Castela (カステラ), Kasutera. A tempura, hábito de fritar alimentos envoltos em polme, foi introduzida no Japão em meados do século XVI por missionários portugueses, sendo inspirada no prato português peixinhos da horta.

English

The Portuguese cuisine, although it is restricted to a relatively small geographic area, shows a Mediterranean influence (including the so-called "Mediterranean diet") and Atlantic, as is visible in the amount of fish consumed traditionally. Much has changed since Strabo referred to the Lusitano as a people that fed on acorns. The basis of Mediterranean cuisine, based on the trilogy of bread, wine and oil, is repeated throughout the country, adding the vegetables you like in a variety of soups, and fresh fruit. The meat and offal, especially pork, also make up a set of dishes and regional delicacies, which stood out the hams and sausages. With the advent of the maritime discoveries, the Portuguese cuisine quickly integrated the use, sometimes almost too much, spices and sugar, and other products, like beans and potatoes, which were adopted as core products. Note that the variety of regional dishes true even in restricted areas. Two neighboring cities can provide, under the same name, food that may differ markedly in the form of clothing, even sharing the same basic recipe. Generalizations are not always correct, the various regional cuisines vary much in the same region.Contents [hide]1 The Mediterranean diet2 Bread3 Oil4 Wine5 Soups and stews6 Sausages7 Spices8 Fish and seafoodSweets 910 Portuguese gastronomy in the world11 See also12 Notes13 ReferencesDiet mediterrânicaApós the April 25, 1974, some nutritionists Portuguese decided to create a schedule outlining the nutritional virtues of the traditional Mediterranean diet. We developed a new version of this scheme, the Wheel of Food which had, however, the proportion and variety of food connoted with this type of food.With the adoption in Portugal of the new food pyramid, released by the World Health Organization, the so-called Mediterranean diet is even more prominent. Many studies seem to indicate that Portugal is the country "Mediterranean" that less has changed its traditional eating habits, though not to be bathed in this sea.

 Bread


Folar Chaves


O of bread is undoubtedly one of the staple food of Portugal. It exists in various forms throughout the country, not limited to bread wheat, the Alentejo bread is perhaps the most representative and there is also the corn bread, typical of northern Portugal, though appreciated throughout the country, rye bread (for example, Serra da Estrela), etc.. The Alentejo bread, usually large (bread pound) and compact core, is thought to last longer than a day (some varieties are even more appreciated on the day after cooking) and is used in many dishes such as those agreed and migas from Alentejo.

 

Broa de Avintes

 out of the oven lenha.Fora Alentejo, continues to use up bread for other dishes, such as Torrico (a loaf of bread, toasted with olive oil and served on the side which is, itself the center of the country), cod spiritual, various stews and sweets among the French toast slices or calved, the scrambled eggs, etc.. Note that the sweet bread Evora designated as thin bread does not take in the process.In northern Portugal, near the port, it is commonly called the famous "bread of Avintes." There are other kinds of bread, as the loaf, the thread (the bread commonly used in the north, on Sunday, the day the baker will not bring the bread home), the "caralhotas" Almeirim (round loaves and medium-sized especially appreciated when fresh from the oven), the bread-and-chorizo ​​(common at fairs and festivals, where it is consumed hot, baking in the oven with the sausages already inside), the folares (own Easter), etc. . In northern Portugal, there are still referring to the "balls" (read "junk") that both can mean big bread mixed with meat (in Tras-os-Montes) or low buns, round and compact or meat served with sardines (as happens in some parts of Minho).

Oil


Wine




Port Wine.

Portugal is especially proud of their wines that also have an impressive range depending on the region where they are produced. The fortified wines of high alcohol content and sweet flavor usually (but not always) include the inevitable port wine, Madeira wine, the wine of Carcavelos, Moscatel de Setúbal, among other varieties, the wine "muffled" in which the fermenting wort does not reach because it is diluted in brandy.

The wine producing regions most famous are, without doubt, the Douro and Alentejo, though other regions deserve mention: Dan, Terras do Sado, Bucelas, etc..

In the Minho wine region there is a green wine, which is drunk young and fresh. Contrary to what many people think (even some Portuguese), the vinho verde is not a specific type of white wine. In fact, there is red green wine (which, incidentally, is mostly consumed in the Minho) and green wine white.


Soups and stews
Caldo verde

Vegetables are widely used for various purposes: salads, vegetable soups, stews, etc.. There are frequent cold soups like gazpacho, Alentejo, the "bites" (chopped cucumber with cold water, salt, vinegar and olive oil), plus several vegetable soups. These often result from the addition of vegetables (turnip greens, kale, spinach, etc.) to a base of more or less thick puree (depending on taste) of potato, carrot, and possibly onion. The caldo verde, made up of mashed potatoes and kale, cut into very fine strips is perhaps the most famous Portuguese soup. In the north of Portugal is caldo verde common track with slices of chorizo. Note that in the Alentejo region gives another meaning to the word "soup" that are in that sense, similar to agreements - pieces of bread in a flavored liquid medium, which accompanies other ingredients, usually eggs, meat, or fish.


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Their accompaniments.

The Portuguese stew, considered by many to be the national dish, consists of a wide variety of ingredients cooked in plenty of water - the recipes vary widely from place to place, with many claiming to be more legitimate than others. However, it is customary to refer to the ingredients used various grades of cabbage (kale, cabbage, Lombard, tronchuda, etc.), potatoes, beans, turnip heads, carrot, sausage (chorizo, sausage, Moorish, etc.), other meat, usually pork, and sometimes additions of chicken or chicken.

The salads are made ​​more lettuce and tomato. Interestingly, there is, in some regions of the country, some confusion in the popular language of the terms that designate lettuce and salad, as they both refer to the same thing. The tomato salad is usually flavored with oregano

Fish and seafood


Enchidos


Uma montra de enchidos portugueses.

Some products and Portuguese sausages are part of a shortlist to the European Commission awarded the mention of Protected Designation of Origin in particular to the area of Estremoz and Borba, such as the Paia bacon, the sausage meat, the Paia Loin ,black pudding, the maranhos, the bulk sausage.
In the Northeast of Portugal, popular creativity allowed the making of sausage on breadand chicken, sausages called. Were created as a reaction by the Portuguese Jews in the sixteenth century, the dilemma of not being allowed to eat pork for religious reasons and the need to understand that giving had converted to Christianity



Homemade codfish cakes.

Temperos

In general terms, is in the south who use more herbs. While in the north of Portugal is used almost exclusively in the parsley, bay leaf, onion and garlic in the south, especially in the Alentejo, we use the coriander, the mint (spearmint, pennyroyal, etc.), oregano, rosemary, etc.. Since Vasco da Gama discovered the sea route to India that the Portuguese used the pepper (known in Brazil as black pepper kingdom), nutmeg, clove, cloves, saffron, etc.. The regional sweets makes abundant use of cinnamon.




Peixe e marisco


Clams Duck Bouillon.
It is obligatory to refer to traditional fish consumed in Portugal. Besides the famousPortuguese sardines, cod, fish in colder waters and remote are the fish most commonly used for cooking Lusitanian. We can not forget, however, the wide variety of seafood,without being farmed, such as cockles, mussels, the cockles, etc.. The clams are not onlyused as a main dish, fresh or Bulhão Duck, but also following other, as in the Alentejopork. There is a wide variety of recipes according feijoada and seafood.


 Doçaria


Pudding Abbot Priscos

The Portuguese sweets have their origin largely in Portuguese convents and monasteries in the sixteenth century. The abundant use of egg yolks in many of these specialties is related to the use of egg whites in convents. Egg whites for making wafers, to keep their habits (religious garments of) always starched, and the clarification of wine. To not waste the yolks and sugar from the New World, the friars, and especially the nuns of Portugal improved revenues ancestors. Creativity is pouring into the convent sweets high in sugar, yolks of eggs, nuts and beans.Among other sweets should be noted that there are egg pudding, whose formula and the original production method is due to the nuns of the Carmelite Order in the nineteenth century, pastel de nata (including the famous pastel de Belém born in the Jeronimos Monastery) cheese, Sintra, known since the thirteenth century, and the now famous Periquita the pillows, the Tentúgal pastries, cheesecake cachet, the bowls of Abrantes, the Abbot of Priscos pudding, jam rooms of the Convent of Odivelas, belly Nun Arouca, Arouca sweet chestnut, cockscomb (Vila Real or pastries, cakes bacon, Viuvinha) cake Don Rodrigo (Rodrigo D. or only), Take slices (or slice of China), Lamprey Portalegre (or almond lamprey, lamprey or lamprey of the old marzipan), Abrantes straw, bundles of eggs of Caldas, candy eggs, assigned to the Convent of St. Bernard of Portland, the pau pumpkin (or pumpkin covered) among other specialties more or less known. In the Algarve, especially, are typical of the sweet almond and dried fig, in the Alentejo, the serum (or Sericaia), bread Rala, the NOUGAT. In the Azores archipelago, the island of Graciosa is their famous cheesecake. In fact, almost every village has its typical sweet.In Madeira, there is the so-called honey cake.


Cream cakes

Portuguese cuisine in the world

Vindalho

In the foreground, with other culinary dishes of Goa in the background.

The Portuguese presence in the world throughout history, especially during the so-calleddiscoveries of the fifteenth century and in the territories of the Portuguese empire,influenced in both directions, with the Portuguese to import techniques and new ingredients and leave his mark as far away such as Brazil, India and Japan




Asia, where they were known by the name Narang, oranges have arrived in Europethrough Portugal in the time of the Crusades. India after the Portuguese brought sweet oranges, they planted along their routes in the fifteenth century, given its importance in combating scurvy affecting sailors. Since then many countries nominate this fruit with itsname, as portokali Bulgarian, Greek portokali (πορτοκάλι), Persian porteghal (پرتقال), and Romanian portocală. Also in the Neapolitan dialect of Italian, or portogallo purtualle,Portakal in Turkish, Arabic al-burtuqal (البرتقال), and Georgian phortokhali (ფორთოხალი).


 

Brazilian Feijoada with various accompaniments.

In addition to the spices of Asia, where the Portuguese dominated trade - like cinnamonsince much present in the traditional sweets - the oriental influence in Portuguese cuisinecan be seen in the traditional "soup", a broth of chicken and rice traditionally used asconvalescent therapy, which has its parallel in Asian congee, whose name, ingredientsand use are identical. Also east of the Portuguese brought the tea [1]. Soon Europebegan importing the leaves, the drink quickly become popular, especially among the upper classes in France and the Netherlands. The use of tea and bitter orange jam(orange marmalade) in England is attributed to Catherine of Braganza, Portuguese princess who married Charles II of England) about 1650.

They will also have been the Portuguese to take the first chili of the new world to India, viaSpain, where he is now a key ingredient [2], based on its strong presence in the cooking of Goa, the center of the Portuguese presence in India.

Nagasaki Castella Cake

The Portuguese also left its influence on the cuisine of Brazil, feijoada and variations ofthe stew. And in Goa, with dishes like vindalho, whose name comes from the traditionalspice marinated in wine and garlic, and Macanese cuisine. The Portuguese trade has spread to Japan from 1542. The desserts Portuguese left its mark on Japanese cuisine, where first introduced the sugar, producing the so-called Kompeito and still in the adaptation of wireless eggs and bundles, which led to the Japanese specialty Keiransomen (鶏 卵 素 麺), or "angel hair "[3] This recipe has also become very popular in Thailand with the name" Tong KANOMA Foy. "The traditional "sponge cake" was derived in Nagasaki on the cake Castile (カステラ) Kasutera. The tempura, a habit of frying foodswrapped in batter, was introduced in Japan in mid-sixteenth century by Portuguese missionaries, being inspired by the Portuguese fish dish in the garden.

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